6 de nov. de 2012

Mudo de ideia, como troco de roupas. Afinal, "de ideia só não muda quem não tem".




Tenho algumas que já estão velhinhas, surradas, mesmo assim, não me desfaço por nada! Me caem tão bem... 


As minhas preferidas são aquelas que me deixam mai
s levinha (embora haja quem discorde). 


Também tenho aquelas que uso em determinados momentos, mas que não servem para todos. E lógico, nem para todo mundo. E as que servem para qualquer ocasião. (Mas continuam não servindo para todos). Vale lembrar que ideia, assim como roupa, é algo muito pessoal.


Outras me vestem como uma saia justa. Me expõem. Deixo de lado, tão logo percebo que não combinam comigo.


Volta e meia me desfaço de algumas. Empresto. Também pego emprestado. Customizo. Doo. Jogo fora. 


Independente do dia, da hora, do lugar. Visto as minhas ideias. 

São elas que determinam minha personalidade. Meu estilo. Diferente das roupas, mostram quem eu SOU e não o que eu TENHO. E sinceramente... Pra mim, é isto que vale.

- Bruna Ramos

26 de out. de 2012

Aproveite o intervalo...

Oi pessoas!


Quem tem muita pressa, tem saudade do que não viveu.

Com toda a minha calma, sempre tive pressa. Pressa pra experimentar o bolo que estava no forno, por exemplo. O que me fez comer muito bolo "abatumado", cru e "queimando" a língua. Um pouco disso, admito, é gula. Mas o outro tanto é ansiedade. 

Outra coisa que eu tenho pressa, o que me faz uma pessoa normal, ao menos, é pelo final de semana. O que me faz viver intensos dois dias, de sete. Pois trabalho de segunda a sexta-feira. Os outros cinco dias, além do trabalho, eu tenho pressa. Até eu fazer uma pequena conta: Se em média, cada mês tem trinta dias, o que dá em média 4 semanas e cada semana tem 7 dias dos quais eu espero 2, para "aproveitar", isso dá em torno de 8 dias por mês num ano que tem 12 meses o que daria mais ou menos 96 dias de 365. Tenho 25 anos, mais de 9.125 dias e pouco mais de 10% deles, aproveitados? Poxa. Ora de rever a minha pressa...

Está decidido. Quero ir com calma, em tudo! A expectativa distorce e cria muitas coisas que o tempo que trás, gerando frustrações. Hoje em dia queremos tudo e agora. Mas, tem coisas que só são boas se demoram pra chegar. 
Carne crua é ruim (tem quem goste), assim como saber o final do filme antes de ver. É como nascer e morrer sem viver o intervalo. Ir e voltar, sem aproveitar o passeio. Engolir 
tudo inteiro, sem degustar.
De tão consumistas que estamos, colocamos até os sentimentos nesse meio. Amamos pela metade, sem nos entregar por inteiro. Nem sempre dá tempo. 
Os sonhos ficam obsoletos, antes mesmo de se tornar realidade.
A vida gira em torno de desejos de consumo e cada vez mais sentimos mais falta. É tanta falta disso, daquilo e de "não sei o quê". Justificada pela "vida curta". Não precisamos encher de várias coisas nosso coração, nossos armários, nosso precioso tempo.
O que nos falta não é quantidade disso, daquilo e "de não sei o quê", mas a intensidade dispensada para viver cada momento e aproveitar cada coisa que nos faça felizes.


♥ Bruna Ramos




Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Adriana Falcão

28 de jun. de 2012



Pendurei o meu orgulho e pus as mágoas pra secar. 

Minha alma tá lavada. 




♥ Bruna Ramos



Embrulhei a vácuo o meu coração. Nem vem! Que não estou disposta a outra ilusão. Me ofereça um drinque, me dê alguns beijos, mas me poupe das suas promessas, dos seus planos, do seu amor fácil, do seu reino "tão, tão distante" e do dia seguinte. Não me envolva mais nesse embrulho lindo, que facilmente rasga. Cansei. Cansei do provável. Tudo bem, me diga que: "Será diferente". Pois bem, antes de ser igual, já me disseram isto. 
Agora, se é "o cara", arranque o embrulho a dentes, mudo. Não me prometa nada além de um bom dia - todos os dias.


♥ Bruna Ramos