Mundo pequeno
Como gira...
Leve como se fosse de papel
Ora avião voa tão longe
Surge em barquinho sei lá de onde
Mundo pequeno
Como gira...
Amassada no lixo ou calçada
Vira bolinha de papel
Mundo pequeno
Como gira...
Vira embrulho de presente
Folheto de promoção
Vira dinheiro
Valendo "muito"
Vai à liquidação
Mundo pequeno
Como gira...
Só não vira mapa nem manual
Ora é o livro “O Nome da Rosa”
Outrora amanhece jornal
Dobrado cabe no meu destino
Mas quer virar pipa e vai ao céu
Na vinda é mudo numa carta linda
Gira como pequeno mundo?
Não cansou do seu papel?
By Bruna Ramos
29 de jan. de 2010
27 de jan. de 2010
Olheiras
Não acordo um dia sem olheiras
Estampada no rosto
Uma delicada maneira
De expressar o meu cansaço
O meu mau gosto
Tanto faz o que eu faço
Para as olheiras sempre faltam horas
Falta sono
Embora descoberta a maquiagem
Isso pra mim a alguns meses
Há um certo charme nas olheiras
Que prefiro por vezes
Um certo "que"
Um ponto a mais
Um tanto faz se não gostou
Só quem sabe usar
Sabe o que faz
Pra manter essa expressão de "corro atrás"
De sigo em frente
De sou o que sou
Olheira é pra quem sabe usar
Pra quem não desperdiça a madrugada a roncar
Passa ela a amar
Trabalhar
Estudar
Dançar
Quem tem mais fôlego do que o ar
Aaah delicada expressão do meu cansaço
Que não me desfaço
É só um traço
Um esboço
No meu rosto
Do meu esforço
Pra ser assim
Satisfeita
Por viver tudo
Plenamente até a última gota
Até os olhos fecharem como cortinas
Abrindo espaço para os sonhos
Aaaah
Olheiras da minha vida!
Inseparáveis
Mas isso é pra quem pode
Pra quem sabe
Não perder nada
13 de jan. de 2010
4 de jan. de 2010
Breve Espaço
Então, chegou a hora
Dos meus versos terem donos
Falei demais para os supostos
Que nem me lembro gostos
Num disfarce, improvisação
Qualquer impasse gerador de frustração
Antes falava tanto como desabafo
Eram alguns traços no papel
E fim de papo
Agora cada frase de minhas poesias
Deixam-me a beira do cansaço
Solidão...
No meu peito tem em vão um breve espaço
Que bem cabe um novo coração
By Bruna Ramos
Dos meus versos terem donos
Falei demais para os supostos
Que nem me lembro gostos
Num disfarce, improvisação
Qualquer impasse gerador de frustração
Antes falava tanto como desabafo
Eram alguns traços no papel
E fim de papo
Agora cada frase de minhas poesias
Deixam-me a beira do cansaço
Solidão...
No meu peito tem em vão um breve espaço
Que bem cabe um novo coração
By Bruna Ramos
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